terça-feira, 13 de dezembro de 2016

[Castle Fic] A (Im)Perfect Love Story - S9




A (Im)Perfect Love Story   

Autora: Karen Jobim
Classificação: NC17 – Drama/Suspense/Angst/Romance 
Histórias: Castle – the end of S8, the beginning of S9…   
Quando: Exatamente após a cena dos tiros…rumo ao futuro
Capítulos: 1 de .... 
Disclaimer: História criada a partir da series finale de Castle para preencher as lacunas deixadas por um pseudo escritor chamado Alexi. Castle e Beckett enfrentam seu maior inimigo, a grande pergunta é: sairão vivos dessa? Castle e Beckett não me pertencem...são da ABC yada yada yada... conteúdo criado para diversão, todos os direitos da autora reservados! 


Nota da Autora: Prometi e vou cumprir. Essa é a S9 de Castle. Escrevi a ideia para essa fic porque apesar de ganharmos nosso “closure”, ficaram lacunas demais. Por mais que intitule S9, a fic não será contada em episódios, é uma historia. Capítulos? Talvez a duração de uma temporada entre 20 e 24. Veremos. E não será detalhada, haverá passagem de tempo porque sete anos é bastante tempo para cobrir. Tudo começa após a cena deplorável dos tiros. Precisava dar aos fãs e a mim respostas e momentos tão sonhados nesses oito anos. Ainda bem que imaginação não falta porque infelizmente como disse antes, Alexi é um bosta (perdoem meu francês) como escritor. Dedicado a todas as minhas maravilhosas amigas Casketters! Essa é para nós! #Always - Enjoy! 

PS.: Haverão personagens novos, quase clichês, não consegui evitar. Não se enganem o angst deverá dominar os primeiros capítulos… e durante a leitura dessa fic, vocês verão diversas referências ao passado, aos oito anos. Uma singela homenagem a nossa série maravilhosa. É como o ditado diz “depois da tempestade… vem a bonança”. Paciência é uma virtude. 






A (Im)Perfect Love Story - Castle S9


...tiros...


Tudo chega ao fim, eventualmente. 

O apartamento cenário de tantos momentos divertidos, emocionantes e românticos, era palco de uma cena deplorável. O capítulo final de uma grande história de amor. A chaleira apitava incessantemente avisando que a água estava fervida. Três corpos baleados jaziam no chão. O cheiro de morte no ar. Uma das armas estava caída ao lado do assassino. A outra ainda na mão de uma justiceira. 

Não havia mais inimigos. Não havia mais propósito. A luta terminara de forma surpreendente. Sequer tiveram chance. Apunhalados, traídos. De mocinhos a vítimas. Apenas dor, sangue e o intrépido destino mostrara sua mão. Como em um jogo de pôquer, tudo ou nada. 

Silêncio. 

Mórbido silêncio. 

Kate Beckett sequer tivera tempo de curtir o café da manhã na companhia do marido. Ao serem surpreendidos por Caleb, tudo o que restou fora à luta pela vida e o chão gelado da cozinha do loft. 

Dor. Medo. Sangue. 

Parte de suas forças haviam ido embora. Ela rastejou deixando um rastro de sangue pelo chão. Viu Castle fazendo o mesmo. Não sabia onde ele tinha sido baleado. Estava fraco. Ela procurou a mão dele, segurou. Eles iam morrer. Tanta luta, riscos, sofrimento. Passara anos de sua vida defendendo e buscando justiça para as suas vítimas de homicídio, dedicando-se a proteger e servir. Infelizmente, no momento em que mais precisava, a justiça falhara consigo. O inimigo fora abatido, não sem destruir tudo o que ela amava na vida. Em meio ao chão gelado da cozinha, ela deixava a dor consumir seu corpo. 

As lágrimas escorriam no rosto representando a dor física e psicológica. Sentia-se fraca.  

Dessa vez, não haveria volta, pensou. Não há vitórias, apenas a batalha, lembrou-se. Era o fim. 

— Castle... – ela viu o sangue na blusa. Muito sangue, ao menos para ela. A dor era quase insuportável, mas ela não podia desistir. Buscando forças que não julgava ter, ela arrastou-se até ele. Precisava olhar o rosto do amor de sua vida, toca-lo, nem que fosse pela última vez. Quando conseguiu colocar seu corpo sobre o dele, uma dor avassaladora a tomou. As lágrimas rolavam, as mãos tremiam. Sentiu que ele ainda respirava. Fez um movimento e Castle gemeu. Deus! Ele ainda estava vivo! Os dedos estavam gelados nas pontas. Frio. Sentia frio. 

A vista começava a falhar. Tocando pela última vez o rosto dele, as palavras foram pronunciadas com extremo sacrifício. 

— E-eu...te amo, Cas... – estava perdendo a luta, não conseguiria... Naquele momento, ela perdera a consciência. 

Castle percebeu o peso sobre seu corpo juntamente com a dor pungente em seu peito. Kate. Ele quase podia ouvir a voz dela ou estava alucinando? Ele fechou os olhos deixando lágrimas deslizarem por sua face. Não tinha forças para falar, porém em sua mente a última imagem que vira era o rosto dela. Kate Beckett, sua musa, sua esposa, com cabelos ao vento e o sorriso que tirava seu fôlego. Então foi tomado pela escuridão. O vazio. Nada nem ninguém.  

Existem vários estágios de dor. Várias maneiras de lidarmos com ela. Lutar, sofrer, chorar. Porém, algumas dores são extremamente insanas, capazes de roubar-nos a razão, o pensamento. Fazer-nos esquecer quem somos e porque lutamos. Rouba-nos a vontade. Há muitas maneiras de lidar com a dor. Naquele momento, não havia forma de anestesia-la, então Richard Castle escolheu senti-la, abraça-la ansiando que em algum instante ela o atravessasse completamente e cessasse. Infelizmente se fosse capaz de sentir o alivio, então seria verdadeiramente o fim.  

O sol entrava pela janela da cozinha. Seus raios refletiam no piso e na poça de sangue no chão. Os corpos inertes. Se essa fosse uma cena de crime, talvez os analistas os denominassem Romeu e Julieta. Não estariam de todo errados, exceto pelo fato de que a história daquele casal era muito mais bonita que a de Shakespeare. Era uma história de superação, dedicação e amor. De entrega, de dor, de felicidade. Um escritor e sua musa. A policial e o parceiro. O homem e a mulher. Charles Chaplin disse que a vida era um espetáculo de teatro sem ensaios. No palco da vida de Castle e Beckett, as luzes apagavam-se, a plateia se fora e o ar era pesado. O tempo esgotava-se, reduziam-se os aplausos indicando que o fim estava próximo, a cada minuto, as chances de uma nova cena enfraquecia-se. Seus atores principais fizeram a última referência. As cortinas imaginárias se fecharam.  

Era dia, porém para Castle e Beckett aquele momento era o negro crepúsculo de suas vidas. 


Old Haunt


Eles já estavam na segunda jarra de cerveja. A exceção era Ryan que tomava shots de Jameson. As risadas enchiam o ambiente. Não era comum um bar aberto cedo pela manhã. Essa era a vantagem de se conhecer o dono. 

— Então, você está pensando em abandonar o barco, Vikram? 

— Estava. Já desisti. Aprendi muito com a capitã nesse último ano. Vou ficar no 12th. 

— Um brinde a isso – disse Esposito. Vikram sente o celular vibrar. Por força do hábito resolve checar. Ao olhar para tela, ele empalideceu. Os olhos arregalados – Meu Deus! 

— O que... – mas Vikram já se levantava da cadeira puxando Esposito consigo – hey! 

— Esposito, vamos sair daqui agora. Beckett e Castle, eles estão em perigo. Meu deus! Foram baleados. Caleb! – não precisou dizer nem mais uma palavra. Vikram saiu correndo com Espo e Ryan em seu encalço. Entraram na viatura de Espo – chame uma ambulância. Prioridade máxima. 

— Aqui é o detetive Esposito. Preciso de ambulâncias no endereço 425, Broomer St. Oficial ferida. Repito, oficial ferida – a sirene da viatura lhe dava carta branca para costurar pelo trânsito. Dirigia o mais rápido que podia – como você sabe? 

— Eu mantinha o loft sob vigilância por causa de Loksat. Depois que a Beckett brigou comigo por causa de uma situação que causei, ela me fez prometer que ia desligar tudo. Eu fiz isso. Só que quando ela comentou que ia tentar pegar Loksat, achei melhor ligar a vigilância por precaução, não disse isso a ela. Só espero não ser tarde demais. 

Esposito ligara a sirene e dirigia a mais de cento e vinte, ziguezagueando, cortando caminho para chegarem ao loft o mais depressa possível. Ryan acionava uma equipe do CSU. Caleb não iria escapar dessa vez. 

XXXXXXX 

— Vó, eu disse que podíamos resolver isso depois. Meu pai vai ficar muito chateado se a senhora atrapalhar o momento deles – Alexis segurou a mão de Martha impedindo que ela colocasse a chave na porta – é sério, vó, não deveríamos ter vindo. Voltamos amanhã. 

— Alexis, querida. Deixe de besteira. Você nem sabe se estão em casa e se atrapalhar algo não será a primeira vez, eles superam e começam de novo – enfiou a chave na fechadura. Entrou – tenho certeza que deixei os papeis no balcão da...- ela ficou muda. De olhos esbugalhados, ela deu um passo para trás. Ao perceber, o que a vó vira, Alexis ficou estática. Martha começou a abaixar-se sentando no chão da cozinha. Murmurava. 

— Não...não...não....

A cena era caótica. Triste. Com o coração acelerado e as mãos tremendo, Alexis discou 911. 

— Emergência. 

— Uma ambulância...a-agora... 

— Qual o seu endereço, moça? O endereço... alo? Alo? 

De repente, surge pela porta quatro paramédicos com sacolas e macas. Alexis largou o telefone e foi até a vó que chorava sentada no chão da cozinha em choque. As únicas palavras que conseguira dizer naquele momento foram simples. 

— Ajudem...p-por favor... 

Ela viu os paramédicos removerem o corpo de Beckett de cima do de Castle. Ao fazer isso, uma poça de sangue ainda maior tornou-se evidente. A menina soltou um grito. Kate estava pálida como uma vela. E seu pai, ela não conseguia definir como ele estava, parecia morto. Ela chorava copiosamente agarrada na vó. Viu levarem o corpo de Beckett numa maca já no oxigênio enquanto outros dos paramédicos trabalhavam em seu pai. Colocaram o corpo dele na maca fazendo pressão sobre o local da bala no instante que Esposito, Ryan e Vikram entravam pela porta. 

— Meu Deus! – os rapazes estavam perplexos ao ver o sangue, o corpo de Castle e o próprio Caleb morto mais adiante. Ryan se aproximou de Martha e Alexis tentando ergue-las. Precisava tira-las dali e leva-las para o hospital. A cena do assassinato era como um filme de terror, para eles, o crime podia ser considerado hediondo. Nada daquilo importava. O trabalho da polícia podia esperar. A prioridade agora eram seus amigos – Martha, Alexis, vou leva-las até o hospital. Espo, levarei o carro! 

— Ele está morto, detetive Ryan. Morto! – Alexis gritava – meu pai está morto! 

— Não, você não sabe disso ainda, eles estão levando-os para o hospital. 

— Ele está morto! Eu vi! – as lágrimas rolavam. Martha abraçou a neta e na companhia de Ryan deixaram o loft. Esposito lacrara a cena do crime e ordenou ao zelador que absolutamente ninguém deveria entrar ali. Avisou que mandaria uma equipe de peritos tão logo fosse possível. Outra unidade de patrulha o esperava na frente do prédio de Castle. Vikram acompanhou-o. 

— Ele nos enganou. Caleb. Ele era o verdadeiro bandido. Droga! Por que não vi isso antes? Eu poderia, eu teria... 

— Pare! Não podemos ficar pensando no que deveríamos ter feito. Baixamos a guarda, achamos que tivéssemos encerrado o caso. E, Vikram, seu sistema de vigilância pode ter os salvado. Vamos para o distrito, quero todas as provas que pudermos reunir para aumentar os anos de seus comparsas na cadeia. Canalha! Se fazendo de justiceiro! Corrupto, filho da puta! – Esposito esmurrou o volante, era essa a maneira de expressar sua indignação e seu sofrimento pelo o que acontecia com seus amigos – vou informar a 1PP.  

As ambulâncias cortavam atalhos pelo transito para chegar a emergência do hospital presbiteriano de Nova York. No carro que trazia Beckett, os dois paramédicos tentavam controlar a pressão dela que teimava em cair. Perdera muito sangue. Eles injetaram bolsas para recuperar parte do que perdera. Pelas contas dele precisaria pelo menos de quatro bolsas. No meio do caminho, ela sofreu uma parada cardiorrespiratória. Eles usavam de todo o esforço para ressuscita-la. 

Na outra ambulância, as coisas também não estavam sob controle. Castle levara uma bala bem no meio do peito, por sorte, mais para o lado direito. Não parecia ter atingido o coração. O problema era conter a ferida. Pela análise dos paramédicos, ele quebrara uma costela com a perfuração da bala e acreditava que a mesma alojara-se no pulmão. Precisaria de cirurgia. O caso era grave.     

As duas ambulâncias estacionaram finalmente na emergência do hospital cantando pneus. Duas equipes de médicos cirurgiões e residentes esperavam a postos para leva-los as salas de cirurgia. 

— Mulher, 37 anos, dois tiros no abdômen. Um de raspão e outro profundo. Perdeu muito sangue precisa receber pelo menos quatro bolsas. Está inconsciente desde que foi resgatada. Teve uma parada cardiorrespiratória no caminho. Ela é policial. 

— Obrigada, assumimos daqui – disse a médica empurrando as pressas a maca pelos corredores do hospital. 

— Homem, 47 anos, um tiro no peito. Houve perfuração do pulmão. Tentamos conter a perda de sangue ao máximo. Está inconsciente. Ele é o marido. 

— Certo, movam-se, movam-se, rápido! 

O frenesi e a tensão em um ambiente de emergência de um hospital mexiam com os nervos de qualquer um. Mesmo aqueles treinados para conviver naquele caos todos os dias. Havia sempre um caso perdido não superado, uma fatalidade mal resolvida. Vítimas que chegavam bem e saiam da sala de cirurgia direto para o necrotério. Claro que haviam vitórias, os chamados milagres, nascimentos e sorrisos de entes queridos ao receberem notícias positivas de seus familiares. 

Médicos eram tachados como frios, calculistas. No fim do dia, contudo, eles torciam para celebrarem mais vitórias do que derrotas. Foi assim que a doutora Marshall entrou naquela sala de cirurgia às nove horas da manhã. Ela queria executar um milagre porque era exatamente isso que Kate Beckett precisava.

— Meu Deus! O que aconteceu com ela? Inimigos? Eu sei quem ela é. Capitã famosa que prendeu o tal senador corrupto e assassino. Kate... Heat, não esse não é seu sobrenome. Beckett. Isso, Kate Beckett. Você disse que o marido dela está na outra sala? Que tragédia. Não podemos deixa-la morrer. Mas de onde vem tanto sangue? – a médica perguntava para si mesma examinando minuciosamente o corpo da mulher a sua frente. 

— Segundo os paramédicos ela levou dois tiros. Um de raspão e outro direto no abdômen. Perdeu muito sangue. 

— Estou vendo. Quantas bolsas já tomou?

— Essa é a segunda. Teve uma parada na ambulância. 

— Esse sangramento ocasionou isso. Mas onde exatamente essa bala se alojou? E se teve a parada, seu corpo estava reagindo a alguma infecção ou... meu Deus! De raspão ou não essa bala fez estrago. Sucção! Rápido, me ajude – ela usava gazes para chupar parte do sangue, as mãos hábeis tentavam abrir caminho para certificar-se que sua suspeita estava correta - Uma das balas atingiu o apêndice. Tenho que retirar. Ele acabou de supurar. Rápido ou vamos perde-la! 

Enquanto executava a sucção para dar uma clara visão a médica, o residente assustou-se com o bipe vindo do monitor. Oh, não... de novo não! 

— Doutora, ela está entrando em outra parada, seu coração... 

— Ela tem histórico cardíaco, Dra. Marshall... já levou uma bala antes.

— Não podemos desistir, acione o cardiologista de plantão. Não posso largar o apêndice para resolver isso. Dê outra dose de epinefrina. Use o carrinho, agora! Afastem-se! Carregando para 100. Droga! Por que essa parada cardíaca agora? - o monitor continuava mostrando uma linha reta verde, sem reações – carregue para 200, afastem-se! – outro choque – vamos, Kate... – outro choque, a linha verde se mexeu, bem devagar o pulso começava a subir – chamem o cardiologista, se ela tiver outra parada, não poderemos salva-la e Ralf? Troque a bolsa de sangue, ela vai precisar recuperar tudo que está perdendo – dizendo isso, concentrou-se em retirar o apêndice antes que a paciente morresse na mesa. Depois, poderia retirar a bala do abdômen e conter o sangramento da hemorragia causada pelo tiro.    

Na sala ao lado o doutor Gray assessorado por um colega pneumologista operava Rick Castle. A bala perfurara uma das costelas e alojara-se em seu pulmão direito. Era uma cirurgia delicada que exigia habilidade e precisão. Como todo cirurgião, ele era bom no que fazia, porém cada caso era um caso e torcia para o destino daquele paciente ter um final feliz. 

— Como isso aconteceu? 

— Os paramédicos disseram que foi uma tentativa de homicídio. A mulher dele é policial. 

— Na própria casa. Será que não teremos paz? Eles têm filhos? 

— Não com ela. Segundo a ficha, tem uma filha do primeiro casamento – disse a enfermeira – pobre garota. 

— É... –  ele arregalou os olhos – ah, não! Tem um pequeno coágulo no pulmão, está bem próximo da bala. Se eu tentar remover, irá estourar, pode causar infecção. Vou precisar de um par extra de mãos. Chamem o cardiologista – a enfermeira fez o que mandou. 

— Doutor, ele está na sala ao lado com a doutora Marshall. Ele está monitorando a esposa. Segundo eles, a paciente tem histórico cardíaco e já teve uma parada na mesa. 

— Está me dizendo que devo escolher entre um ou outro? Que preciso colocar a vida do meu paciente em risco? Não! Temos dever de salvar os dois! Não podemos escolher que a esposa viva em detrimento do marido! 

— Ele não quis dizer isso, doutor... estava apenas explicando sua condição. 

— Ligue novamente para a sala, quero falar com ele. Ponha no vivavoz – a enfermeira obedeceu – Dr. Reynolds, é o Paul. Preciso da sua ajuda, meu paciente está com um coágulo no pulmão. Se remover essa bala sem ter outro par de mãos experientes para segurar o sangramento ele irá morrer. 

— Paul, minha paciente não pode ficar sem acompanhamento cardíaco. Ela está tomando sangue, tem uma infecção causada por um dos tiros e hemorragia no abdômen por outro. Não vou perde-la! 

— Johanna, escute! Não podemos perder nenhum deles. Nosso papel é salva-los, preciso de alguém aqui. Ou você terá que dizer a sua paciente que não pode ajudar a salvar seu marido. 

— Paul... 

— O tempo está se esgotando, Johanna... 

- Deus! E se ela tiver outra parada? – Johanna estava preocupada com a saúde de Kate. Ela estava muito debilitada. Paul suspirou. 

— Tudo bem, mudanças de planos. Não posso esperar você terminar. Estou com o paciente aberto sobre a mesa de cirurgia, exposto a tudo. Mark, quem é seu melhor residente da cardio. O melhor par de mãos que possa vir a lhe substituir? 

— Você não vai...

— Ou é isso, ou ele vai morrer... quem é? 

- Enfermeira, chame a Dra. Cristy Robbins. Diga para vir a OR3, vou dar instruções a ela como proceder. E, Paul? Espero que esteja rezando.   

— É o que venho fazendo desde o momento que entrei nessa sala. 

— Todos nós – respondeu Johanna.  

Ryan chegou ao hospital com Alexis e Martha. Foi direto para a recepção saber notícias dos dois. Ao falar com a recepcionista, escutou que deveria esperar. Ela não sabia o que aconteciam com os pacientes precisava perguntar aos médicos. Não satisfeito, procurou uma enfermeira mostrou o distintivo. 
— É muito sério, estou querendo notícias de duas pessoas. Uma capitã da NYPD e seu marido, ambos baleados e... por favor, eles pareciam mortos. 
— Acalme-se senhor. Qual o nome dela? 
— Beckett. Kate Beckett. Ele é Richard Castle. 
— Tudo bem. Vou me informar na área cirúrgica. Espere aqui – a enfermeira saiu de sua frente entrando em um corredor apenas para pessoas autorizadas. Ryan andava de um lado a outro, nervoso. Alexis e Martha estavam sentadas na ala de espera ainda chorando abraçadas. Isso era uma tragédia, pensou Kevin. Seus amigos não mereciam morrer, não podiam ter esse destino depois de tantas lutas juntos, tantos sacrifícios. Para que servia a justiça afinal? 
A enfermeira apareceu outra vez na sua frente. 
— Detetive, eles estão em cirurgia. Ambos estão correndo risco de vida. É grave. Porém, temos os nossos melhores médicos cuidando deles. 
— Tem uma previsão de quanto pode demorar as cirurgias? 
— Serão longas, se eles persistirem. 
— Meu Deus... – Ryan levou a mão a boca, seus olhos encheram de lagrimas – por que eles? O que eu digo para a mãe dele, a filha dele? 
— A verdade. Sempre é o melhor a fazer. Especialmente em casos críticos como esse. Eu sinto muito, mas você não pode se abater. Eles ainda estão lutando, há sempre esperança. Não desista. 
— Obrigado – disse Ryan. Respirando fundo, ele se aproximou da filha de Castle.
— Você descobriu algo? – perguntou Alexis. 
— Sim, estão em cirurgia. O caso de ambos é grave. Não tem ideia de quanto tempo irão precisar para terminar. Talvez... vocês possam rezar? E-eu sinto muito... eu os amo também. Eles são fortes, vão lutar. Tem que lutar. 
— Obrigada, detetive Ryan. Quer vir a capela comigo, Alexis? Tenho certeza que assim que tiverem notícias, o detetive Ryan irá nos avisar – a vó saiu arrastando a menina consigo. Exausto, Ryan sentou-se no banco e fechou os olhos murmurando uma pequena prece.   
Esposito e Vikram retornaram ao 12th distrito. Ele confiava no parceiro para tomar conta dos amigos e da família de Castle. Precisava acrescentar a prova do crime, o vídeo no material da promotoria. Independente de Caleb estar morto, havia uma organização responsável por muitas mortes, um grupo corrupto e de assassinos que precisariam pagar por tudo o que fizeram. 
— Com licença.... detetive? – Ryan se assustou. 
— O que? O que foi? Acabou a cirurgia? 
— Não. A médica pediu para que eu o contatasse para doação de sangue. A capitã precisou de muitas bolsas e temos que repor o estoque. 
— Tudo bem, vou contatar alguns policiais para virem até aqui. Quanto tempo já se passou? 
— Umas três horas. 
— Meu Deus! Eles estão lutando... isso é bom – a enfermeira não falara nada. Ryan engoliu em seco e pegou o celular para ligar para o parceiro. Após atualiza-lo do que acontecia, pediu o favor do hospital. Meia hora depois, cerca de quinze policiais entre detetives e guardas chegavam ao hospital para doar sangue em nome de Beckett e Castle. Era preciso ter fé. 

Oito horas depois...  

Johanna Marshall saiu da sala de cirurgia esgotada. Respirava fundo. Tirando o uniforme, a toca e as luvas e depositou no lixo na porta. Havia manchas de sangue em sua roupa, seus braços. Oito horas de luta. E aquilo que nunca podia acontecer a um cirurgião em ação, estava acontecendo com ela naquele exato momento. Suas mãos tremiam após fechar o corte no abdômen. 
Exausta, ela deixou o corpo escorregar pela parede do corredor na frente da sala onde Paul parecia terminar seu trabalho. Trêmula, sem forças, ela se deixou invadir pelas lágrimas. Vinte anos de experiência já a fizeram ver de tudo. Incontáveis tragédias, mortes. Muitos casos felizes. E milagres. 
Sim, Johanna acreditava que seu dom para salvar as pessoas vinha de uma força maior. Porque quando tudo parecia não fazer sentido, quando encontrava-se em um beco sem saída, algo sempre a impedia de desistir. Seguia lutando como fizera por essa paciente hoje. Chorava sem reservas. Não sabia explicar porque se identificara tanto com Kate. Não havia lógica. Sua vida por um fio. Ela fizera tudo que podia, que estava ao seu alcance, porém para a destemida Johanna, não era o suficiente. Nunca era. 
Paul deixara a sala encontrando a colega sentada ao chão em meio a lágrimas. Era uma cena difícil de presenciar. Sentou-se ao lado da médica. Apoiou a cabeça na parede fechando os olhos. Precisava de um minuto. Sentiu quando a mão de Johanna tocou a sua. 
— Hey....
— Como você está?
— Achei que o ponto alto da minha manhã seria o café com gosto de xixi de macaco que tomei na sala de descanso. 
— Por que fazemos isso, Paul? Queremos ser mais do que podemos? Bancar e brincar de Deus? 
— Nós apenas fazemos o nosso trabalho. Entramos numa sala de emergência com um único propósito. Salvar vidas. Não queremos provar nada a ninguém, queremos dar o melhor as pessoas que cruzam nosso caminho. Foi por isso que viramos médicos. Para isso dedicamos o dom que temos. Nem sempre acertamos, somos humanos apesar de tudo. 
— Você se arriscou. 
— Também precisamos fazer isso de vez em quando. Quer um café? – ele perguntou já se levantando e oferecendo a mão para ela. Johanna o olhou. Os olhos verdes cansados ainda brilhavam pelas lágrimas – prometo que vou comprar na cafeteria. Nada de porcaria, não depois de oito horas de cirurgia – ela ficou de pé. Soltou um longo suspiro. 
— Precisamos falar com a família – engoliu em seco. 
— Eu sei, mas aconselho a lavar seu rosto antes. Vou com você. 
No saguão do hospital, Ryan, Jim e Martha sentavam-se lado a lado. O pai de Kate fora avisado pelo detetive e estava devastado. Não era a primeira vez que passava por uma experiência dessas. Esperava sinceramente que não fosse a última. Alexis adormecera no pequeno sofá com a cabeça no colo da avó. Perderam a noção do tempo naquele lugar esperando por notícias. Por que demoravam tanto? 
A porta do corredor que dava para a ala cirúrgica se abriu. Johanna Marshall acompanhada pelo colega Paul Gray conversavam com uma das enfermeiras encarregadas da recepção. Cinco minutos depois, eles caminharam em direção a Ryan. 
— Com licença, detetive Ryan? 
— Sim, sou eu. 
— Sou a doutora Marshall e esse é o Dr. Gray. Estamos aqui por causa da capitã Kate Beckett e seu marido Richard Castle – Martha senta-se ereta, tensa pela menção ao filho. Jim engole seco e segura a mão dela. A dor de pais sempre era difícil de se interpretar. Alexis, mexeu-se no sofá acordada pelo movimento brusco da vó – vocês são os parentes mais próximos? 
— Sim, sou mãe dele e Jim é pai da Kate. Como eles estão, doutora? Eles não... – Martha não conseguiu completar a frase. 
— Foram oito horas de cirurgia, eu operei Kate com ajuda de um colega cardiologista. Ela teve uma parada na ambulância e outra na mesa de cirurgia. Foi baleada duas vezes. Perdeu muito sangue e tentamos repor o máximo que pudemos, contivemos a infecção provocada pelo apêndice supurado, mas a hemorragia causada pelo segundo tiro a deixou muito debilitada. Ela está em coma induzido para tentar uma recuperação. As próximas 48 horas são críticas. Não podemos afirmar se ela resistirá. Ainda corre risco de vida. Eu sinto muito. 
Martha já chorando perguntou do filho. 
— E Richard? – trocando um olhar com a colega, Paul pigarreou e começou a falar. 
— O tiro no peito quebrou uma de suas costelas e perfurou o pulmão. Havia um coágulo bem rente ao local da bala, consegui remover a bala e mesmo com o rompimento do pequeno tumor, conseguimos conter a proliferação de infecção na corrente sanguínea. A verdade é que ele poderia ter morrido. Passou muito perto disso. O peso da capitã sobre seu ferimento, de alguma forma, evitou que perdesse mais sangue. Ela acabou salvando-o. Apesar de seu ferimento ser menos evasivo que o da esposa, ele também está em estado crítico. Não há prognóstico favorável que eu possa compartilhar com vocês pelo menos pelas próximas 48 horas. Sei que como médicos, trabalhamos com dados e ciência, porém somos partidários da emoção e quando a ciência falha, esperamos por algo mais. Não percam a esperança, porém seriamos negligentes se falássemos para vocês que está tudo bem. 
— A batalha ainda não acabou. Eu e o Dr. Gray ficaremos de plantão acompanhando o pós-operatório deles pessoalmente. Qualquer novidade, voltamos a informa-los. Se querem um conselho, deveriam ir para casa, comer alguma coisa, tomar um banho. Esse ambiente de hospital não é bom para vocês. Precisam de forças. Voltem depois. Não esperamos qualquer reação tão cedo. 
— Ela o salvou... – disse Martha olhando para Jim – Katherine... meu Deus! 
— Vocês não podem voltar para casa, podem ficar comigo e Jenny, ou podem ir para um hotel – disse Ryan dirigindo-se a Martha – o que decidirem, eu as ajudou – ela apertou a mão do detetive e sorriu. Levantou-se da cadeira e ficando frente a frente com a médica, com os olhos cheios de lágrimas, fez a pergunta. 
— Dra. Marshall, certo? – a médica assentiu. 
— Sim, mas pode me chamar de Johanna – ao ouvir o nome da médica, Martha trocou um olhar com Jim. 
— Meu Deus... – seria um sinal? – Johanna, v-você tem filhos? 
— Tenho. Uma menina de treze anos.
— De mãe para mãe, fale a verdade. A dor da perda de um filho somente pode ser entendida por quem os tem. O que podemos esperar para os nossos filhos?
— Foi o que falei. Não menti. Se acreditam em milagres, rezem por um. O que posso dizer por minha experiência profissional é que poucos sobrevivem a tantas horas de cirurgia. Muitas vezes perdemos os pacientes pelo meio do caminho. Contudo, tanto seu filho quando sua filha lutaram incansavelmente, mesmo com suas vidas por um fio. Queremos que nosso esforço e essa luta não tenha sido em vão – ela virou-se para Jim – conheço sua filha, seus feitos como policial. Ela é uma lutadora. Dei tudo de mim naquela sala de cirurgia para salva-la, continuarei fazendo o que estiver ao meu alcance para que ela não vá a lugar algum. O mundo precisa de pessoas, de mulheres como sua filha. 
— Você nos perguntou se acreditamos em milagres, doutora? O nome da minha esposa, a mãe de Kate, era Johanna. Se Katie pudesse dar sua opinião diria que coincidências não existem – a médica prendeu a respiração por alguns segundos – se isso não é um sinal, eu não sei o que é. 
— E-eu espero que esteja certo. 
— Voltaremos com qualquer alteração – disse Paul puxando a médica consigo. 
Ryan após uma breve discussão com Martha e Alexis as convenceu a deixarem o hospital. Levaria as duas para um hotel. Depois seria a vez de deixar Jim em casa. Ele mesmo estava cansado e arrasado. Eles não dormiam a mais de 24 horas por causa do caso de Loksat. Embora sabendo que o corpo precisava de descanso, ele não se imaginava ficar longe do hospital. Iria passar em casa, tomar um banho, comer e voltaria para lá. 
Na sala de conforto dos médicos, após um banho e uma troca de roupa, Johanna sentava-se no sofá ao lado de Paul. Ele trouxera sushi e café fresquinho para jantarem. A médica estava abatida, o semblante preocupado. Bebeu alguns goles de café. 
— Obrigada, estava precisando. 
— Eu prometi. Agora coma um pouco também. A nossa noite será longa, Jo. 
— Eu sei. Você acha que agimos certo? Fizemos mesmo tudo que podíamos? 
— Você sabe que sim. 
— Acha que eles irão sobreviver, Paul? Aquela história da mãe... eu me sinto responsável. 

— Não crie ilusões, não coloque mais esse peso em suas costas. Eles precisam de esperança, talvez seu nome, a ligação, os ajude a suportar a dor. Não sei se sobreviverão, eu torço para que sim. Lutaram demais para não receberem a recompensa da vida – ele tocou a mão da amiga – agora coma e tire um cochilo. Eu lhe acordo se algo acontecer – ele se levantou, beijou-lhe a testa e saiu da sala. No corredor, tirou do bolso um pequeno terço. Segurando-o na mão, fez uma prece silenciosa e o guardou seguindo para a UTI. 

Continua...

9 comentários:

cleotavares disse...

Amei a notícia, estava pensando nisso essa semana.

Bom! vamos comentar.

A vigilância do Loft por Vikram( gostei dele, pela primeira vez). Martha e Alexis adentranto no Loft, já comecei a chorar. Tiro do peito do Castle, OMG!
Eu li a cena do hospital como se estivesse vendo um episódio de Grey´s anatomy. Johanna? aí você me quebra. "Ela acabou salvando-o" tinha que ser né,gente?
Acho que quando o Castle se recuperar ele pode doar uma máquina de café para o hospital.
Ainda não sabemos a vida particular dos doutores, mas já posso shippar Johanna e Paul?



rita disse...

Muito, muito bom como sempre Karen! Amei! Muito bem escrito, com detalhes maravilhosos. Espero que na sua fic eles se salvem e vivam felizes, tenham filhos que era o que queríamos que acontecesse com a série que tanto amávamos e , que até hoje sofremos com o término. Abraços.

Unknown disse...

Que fic maravilhosa e tensa! Já sei que vou amar!! Continua Karen!

Unknown disse...

Amei!! Muuuiiito bom .......... já esperando o próximo capítulo .......kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Gessica Nascimento disse...

Perfeito!
Muito bom, mesmo!!
Mais esperar o quê, vindo de você Karen??
Maravilhoso!

Unknown disse...

Confesso que ponderei milhões de vezes antes de iniciar essa leitura ,como você sabe nem a S8 eu consegui terminar (ainda tenho bloqueio ) , porém sei que quando você se propõe a escrever algo , você sempre faz o melhor ... então eu vim aqui ler , mas confesso que tive que parar algumas vezes ao longo da leitura , meus olhos ardiam de tantas lágrimas , minha garganta ficou seca na maioria das vezes , foi difícil , ainda é difícil , não tem como superar ainda . Eu sou tão suspeita pra fAlar das suas fics , amo tudo que você escreve , but ... never tinha sido tão difícil ler uma fic sua , como foi ler essa primeiro capítulo . Falando em capítulo ... Omg!!! Eu vi aquela cena deles deitados no chão sangrando a por mais que na série teve aqueles segundos finais ... Esse imagem foi a que ficou na minha cabeça , eu so pensava ... eles vão queriam matar KB e continua a série sem ela ( pesadelo ) , eles não conseguiram ... porém conseguiram me afetar de uma forma horrível e eu espero ( sei que você consegue ) consiga apagar essas imagens horríveis que ficaram e desejo que sua mente e seu Coração sejam bombardeados de ideias incríveis , que vc tem tenha força pra continuar a S9 de tal forma que nos nem vamos nos perguntar como teria sido , pq vc vai nos dar o final que a série merecia . Poderia comentar por partes , porém vou apenas destacar as cenas que mais me marcaram ... São elas : Quando eles são atingidos , quando ela se coloca sobre ele ( quem diria , até assim KB consegue salva-lo mesmo que inconscientemente ) Ela é foda mesmo . Vamos lá , a cena do hospital ( meu Coração ainda está acelerado ) , me senti em um episódio de Grey's...Pesado ! ... Quando descobtir o nome da médica. .. Jhoanna , seria um anjo ? , Gostei muito dela e dr. Gray... Ah ... Quando Alexis e Martha chegam no loft 😢😢😢😢' que desespero meu Deus ! Vicrkam continuo não gostando dele, mas tenho que admitir que ele ganhou pontos comigo . Na verdade todos as cenas me marcaram . Vou finalizar com o texto seu que me tocou muito .
"Existem vários estágios de dor. Várias maneiras de lidarmos com ela. Lutar, sofrer, chorar. Porém, algumas dores são extremamente insanas, capazes de roubar-nos a razão, o pensamento. Fazer-nos esquecer quem somos e porque lutamos. Rouba-nos a vontade. Há muitas maneiras de lidar com a dor. Naquele momento, não havia forma de anestesia-la, então Richard Castle escolheu senti-la, abraça-la ansiando que em algum instante ela o atravessasse completamente e cessasse. Infelizmente se fosse capaz de sentir o alivio, então seria verdadeiramente o fim. " Sabe vc resumiu castle , nunca vai parar de doer ... pq... CASTLE NUNCA TERÁ FIM .
ALWAYS 💙
THX KAH 💙

Mah 😘😘😘

Unknown disse...

Minha Nossa Senhora das fanfics, que capitulo foi esse?
Só a introdução já foi destruidora... Kate indo ao encontro do Rick, preocupada com seu amor.
Destruiu todas as estruturas... A chegada no hospital foi agoniante...
E essa cirurgia? Meu pai do céu... quando os médicos ficaram no impasse de para onde ia o cardiologista eu já tava com o coração na mão... E quando o Gray começou com sua avaliação de ter que escolher um dos dois, eu quase morro, td bem a gente sabe que eles não vão morrer, mas uma coisa é saber outra é ler. kkkk
Mas ai a gente descobre que a doutora é Johanna. E então a esperança dá uma senhora renovada ne, e a gente já fica esperando o Castle acorda pra dizer que isso é o destino atuando e na expectativa da Kate revirando os olhos kkkk
Palmas para o Vikram se redimiu viu... Merece todos os agradecimentos, pq daqui que a boco da Alexis fosse ligar para ambulância e tal, talvez nosso casal não resistisse.
E o que falar de Grayshall? Aiii teeeem, esse casal... ele mandando ela descansar e cuidando dela... lembra alguem?
Que inicio de fic sofrivel viu...

Unknown disse...

Como eu me arrependo de não ter lido essa fic antes!!! Ai Kah, como sempre suas fics são maravilhosas! ❤❤❤❤
Vamos por partes agora, vou dizer que quase chorei no primeiro capítulo, com tudo o que aconteceu, em especial quando a Johanna sai do centro cirúrgico depois da cirurgia da Kate. A exaustão física e emocional de um quadro difícil me deixou tão abalada. E ainda mais toda a complicação com o estado dos meus amorzinhos, ficando em coma e tudo mais. Também preciso agradecer imensamente ao Bahuan aka Vikran hauahau por ter mantido o sistema no loft. ❤
Eu fiquei bem feliz de ter visto o episódio hoje e continuado com a fic, foi tipo como se eu tivesse vendo o episódio.
Ainda teve mais o plus do nome da médica da Kate se chamar Johanna, isso me cheirou a milagre.
Esse capítulo foi sofrido, fiquei realmente no chão.
Obrigada por mais essa fic lacradora, Kah ❤❤❤❤

Vanessa disse...


Depois de seculos, eis que apareci (aka tomei vergonha na cara)... Eu pensei mil vezes antes de começar hoje... Mas vamos la...
Você me quebra nas notas iniciais... OMG! Quase cinco meses depois de vc postar o primeiro capitulo, quase um ano após o final da série. E parece tão recente... Respirando fundo e começando...
"Tudo chega ao fim, eventualmente" Eu tô querendo correr hahahaha SOS
O que me faz continuar é a confiança que tenho na autora, que é muito melhor que esse merda de Alexi (mil vezes melhor)...
A descrição da cena da cozinha, meu Deus, kah... Eu me senti frustrada, sangrando e tantas coisas que nem sei descrever.
Ainda cita Roy "não há vitórias, apenas a batalha"
Essa suposta despedida. Pior que a finale da S3. Pior no sentido da dor, não da escrita, vc está me destruindo (de um jeito bom).
Não espere comentários coerentes, ao menos nesse inicio porque sou totalmente emoção e coração aqui... ok?
Claro que a historia de Caskett é mil vezes melhor que Romeu e Julieta. E vc superou Shakespeare nesse inicio. PQP.
Vikram sendo útil, finalmente. Ainda não gosto dele. Mas blz.
Meu Deus, Martha e Alexis vendo isso. Eu tentei rir da piada de Martha sobre interrupções, mas não deu.
Ja to odiando Alexis. Ele não ta morto. Aff.
Me sentindo em Rise (e uma mistura de Greys) Duas paradas cardíacas, muito sangue, um pulmão perfurado... E eu não to bem.
Caraca eu tô em Greys Anatomy. WOW! Ryan!
Achei lindo os 15 policiais irem doar sangue. Eu to lutando contra as lagrimas, a hora que elas caírem, nem sei...
Ja to amando essa Johanna. OMG café com gosto de xixi de macaco? Ja ouvi isso antes hahaha
PQP vou shippar esses dois. To ferrada. Oito horas de cirurgia e eles tão falando se solidarizando com a dor da família,
Eles tão lindinhos falando com a familia.
48 horas criticas... Ela salvou ele? OWN
Dra Johanna falando com Martha. Ela admira tanto Kate. To me agarrando a esse milagre.
Como amo Ryan, ele é lindo demais. Incansável!
Esse doutores ja estão me matando de amor. Eles parecem Caskett.
Sim, ela tem olhos verdes e ele traz café e ainda conforta ela com palavras, e cuida dela.
Jesus que capitulo foi esse?

P.S. Normalmente não escrevo comentário enquanto leio, mas sinto que se não fizesse assim seria difícil comentar após ler todo o capitulo. Esses vão ser diferentes...